Maldita realidade

Desabafar pra si mesmo devia ser o remédio mais famoso adquirido por todos aqueles que perdem a veregonha e jogam seus pensamentos abertamente na internet. Quem dera fosse assim tão simples esquecer uma época depressiva e sentir-se avido de novo, a ponto de não mais parar de correr e lutar pelas coisas que quer. Uma pena serem só palavras, meras linhas aliviando memórias e as dividindo com qualquer um que se interessar... Grande coisa. Pois grande mesmo seria com um objeto real para se falar, e não só ficar lamentando pela última gota d'água derramada pela paciência esgotada e cansada, de suor e dores no corpo por nunca exercitar a mente. Algum intelectual seria capaz de descrever algum método pra se conseguir de volta a felicidade? Aquela que com certeza todos já sentiram mesmo que por um dia de demasiado oxigênio, sem nenhum estímulo que não o amor próprio ou pelo amado(a). A boa vontade pra viver seja na discrepância ou no sufoco que encontrarmos no dia-a-dia pode não ser desenvolvida num cálculo ou numa fórmula, mas quem sabe, ela não possa ser disfarçada?
Exorcizar as energias e os pensamentos ruins pela arte, seja ela qual for, é um meio conveniente da maioria que se dispôs a aprender algo a mais. Algo a mais do que ficar em jogos on line ou sentindo-se O/A tal às custas da atenção dos outros, um nível de pureza que a harmonia da nossa esfera privada não seja passivel de influências. Não importa que se faça isso por uma ceita, culto, religião ou seguindo alguma estético primordial, se como já dito no popular o único que pode nos julgar é o carinha la de cima que se tirarmos o DS, não o nintendo mas a 1ª e última letra do nome dele, temos um EU. Temos nosso caráter, nossa indiviudalidade que não age por qualquer meio coercitivo, seja a familia, escola ou qualquer tipo de autoridade. Esse nosso Eu tem que ser livre, totalmente livre se quisermos nos sentir leves e de bem com esse mundo mesquinho. Pelo amor daquela que te pôs no mundo! Pra que devolver sempre na mesma moeda as merdas que ouvimos? Por que nunca nos contentamos com os míseros desaforos que recebemos pois se os devolvermos tudo o que estaríamos fazendo é propagando a merda que nem queríamos ouvir?
Será que é pela nossa paciência, que acaba assim quando a do outro começa? Afinal, paciência não é um direito, mas uma virtude! E uma das maiores do Homem, a maior que uma minoria desprezível tem. Enquanto a maioria esmagadora se deixa levar pelo estresse e uma indiferença babaca de se tratar os outros.
Por essas e outras eu peço por favor consciência, não seja mais desobediente. Posso não ser seu pai ou mãe mas sou seu hospedeiro, e se não fosse por mim você não teria alma, não teria lugar nesse mundo. Por essas e outras eu tento dia-a-dia não ser sempre tão racional e hiper-consciente das coisas que faço. Por essas e muitas outras devíamos parar, pensar e depois se tivermos certeza mesmo, xingar o vizinho barulhento ou o gordinho da nossa sala. Se temos tantos problemas pessoais e sociais a nossa volta, é por uma questão de exteriorização. Aquilo que nós temos de ruim em nossas mentes e jogamos pro alto com um belo foda-se pra sociedade. Vamos eleger os palhaços porque afinal o mundo acaba no no que vem, pelo amor do DS, digo, de Deus, nossos Eus tem que ser senão mais conscientes, pelo menos tranquilos e sem tanta arrogância a ponto de querer atropelar alguém por uma traição, por um insulto, ou uma indireta que faz os outros a sua volta rir não com você, mas do fato de você não ser igual a eles. Como é triste a realidade né, mas enfim, não é como se ela não pudesse ser distorcida ao nosso favor.


"Esse nosso Eu tem que ser livre, totalmente livre se quisermos nos sentir leves e de bem com esse mundo mesquinho. Pelo amor daquela que te pôs no mundo! Pra que devolver sempre na mesma moeda as merdas que ouvimos? Por que nunca nos contentamos com os míseros desaforos que recebemos pois se os devolvermos tudo o que estaríamos fazendo é propagando a merda que nem queríamos ouvir?"
ResponderExcluirAté que enfim alguém que me entende! rs