O ridículo anarquista


Se o prisma refrata a luz, então o que refrata o pensar? Seria muito fácil dizer ‘nós mesmos’. Mas por enquanto, não como resposta oficial, diria que é a alma do ser pensante. Pois sem ela o ato de pensar seria desprezível, além de inconseqüente, literalmente. Por que motivo pensar se não existisse nenhum ser vivo? O que seria feito do pensamento criado, e ainda... Quem o teria pensado? Muitas perguntas para somente uma resposta creio eu: A vida não faz sentido, e superar o niilismo significa ter prazer somente com o ato de pensar... A partir daí não precisaríamos de mais nada, estaríamos contrariando uma lógica que por milênios foi dita ao povo por aquela instituição... Aquela que me dá até nojo de dizer aqui o nome.
Um mundo anárquico não chegará... Mas não significa que eu não possa senti-lo. Dentro de mim, e só em mim. Se algum outro ser também sentir, então poderei ama-lo. Como amigo sendo homem, quem sabe algo mais né amiga? hahahaha

Afinal, um dos prazeres que mais importa é aquele feito de nostalgia... E quer saber? Chega de palavras difíceis, parece que eu preciso aparecer pra mim mesmo pra eu mesmo me achar alguém mais inteligente por estar usando um vocabulário mais ardiloso. Isso é ridículo! Mas quer saber... É muito bom não ter medo do ridículo!

Nesse link tem algo que eu nunca vou esquecer. E nessa época eu não sabia de porra nenhuma, não tinha conhecimento de nada, e mesmo assim era feliz, muito mais feliz do que sou hoje... http://www.planobeta.com/tag/pokemon/

A minha maldição é falar o que penso. Um problema assim como uma virtude, um meio para não ser aceito em grupos de panelinha... Aqueles mais infantis de ensino médio. Mas essa necessidade de participar de mais e mais círculos sociais sempre parte daqueles tipos que ainda não tenham usufruído das melhores coisas da vida, ou que pelo menos assim elas são conhecidas, rs.
No meu twitter eu uso o avatar do Peter Pan. Um dos personagens mais memoráveis não só para as crianças mas para todos aqueles que conseguem sentir o prazer de voltar a ser criança de vez em quando. De voltar a sentir-se feliz por uma mera especulação de que sua banda favorita está vindo para o seu país. Eu fiquei assim tantas vezes que até me esqueci de quantos anos eu fiz em janeiro.
Conseguir esquecer a idade que tem é um dom. Um dom que todos podemos e devemos ter, e que para tal não é preciso mais do que querer, e querer muito. Querer ser feliz sem precisar da aprovação dos outros, sejam eles seus pais ou sejam eles seus supostos amigos.
Os que não acreditam na sua palavra não são dignos de ter seu amor, sua amizade ou seja o que for que tenhas a dar. A melhor forma que encontrei pra viver não foi ao pé da letra, mas entrando bem no fundo das metáforas e procurando o que as palavras têm a dizer. Sejam elas literais ou sarcásticas.

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