Está tudo na sua...

Olá, de novo. Com esse post eu mantenho minha média de 1 por mes, e hoje eu vou falar... não sei, eu vou escrevendo e o que vier de util na minha cabeça eu escrevo, pq eu ja cansei de falar no msn/orkut/twitter e ver videos engraçados no youtube, acho que escrever alguma coisa pode... me fazer ter sono, é.
Mas eu ja tenho um assunto, um bem abstrato e subjetivo, que tenho certeza que todos ja ouviram falar mas nunca levaram a sério. Quero falar sobre o que pensamos, e o que valorizamos ou hesitamos agir de acordo com determinado pensamento. A famosa frase ''Está tudo na sua cabeça'' nao é tão simples quanto as palavras que a compõem, e eu queria explicar o por que, ou pelo menos o meu ponto de vista.
A forma mais simples de demonstrar o que eu vejo é através de exemplos. Mas acho que sempre que queremos explicar algo, dar exemploes é a forma mais rápida e eficiente pra fazer a pessoa entender, mas tmbm aquela que mostra que vc não sabe explicar a coisa em si. Eu vou citar exemplos e depois explicar, pq a minha explicação pode ficar meio vaga, por ser um assunto abstrato e tal.
O que vc pensaria de vc mesmo caso sentisse vontade de beber uma cerveja de manhã? ''Nossa, eu to virando um alcoolatra!'' ou o que pensaria caso vc tenha beijado alguém do seu mesmo sexo? ''Caralho, to virando viado/Ain, eu sou sapata?!'' ou quem sabe se fumar maconha uma vez: ''Porra, daqui a pouco ja to viciando!''
Esses pensamentos muitos ja tiveram, tanto que só os citei pois são experiências minhas, é pura generalização que a sua mente faz com medo caso vc goste e se acostume a fazer aquilo que vc nunca tinha feito, é o medo do desconhecido que é ativado. A questão é, vc não pode ter medo do desconhecido, isso é uma lição que vc leva pra vida toda. Vc vai deixar de conhecer uma mulher/homem só pq ele é diferente de todas(os) que vc ja conheceu? Pelo contrario né! Isso instiga a sua curiosidade. É claro que nos exemplos que eu citei o raciocínio é diferente. No caso de fumar maconha, se vc achar que fumar uma ou duas vezez o torna viciado, esse medo acaba sendo vantajoso, pq vc vai deixar de se envolver com algo que pode foder a sua vida, ou não. Mas de qualquer jeito, vc abdica dos riscos. A questão é, vc tem de saber separar o que realmente pode ou nao acontecer com vc devido a determinada ação. Os exemplos da bebida e do beijo refletem isso, pois vc não se torna um alcoolatra nem vai querer beber sempre de manhã pq um dia vc acordo com vontade de beber(cerveja, vodka, cachaça) pela manhã. É diferente caso vc transforme isso num hábito. Assim como beijar alguém do mesmo sexo, vc não se torna gay por ter beijado uma vez alguem do seu sexo, é só a pressão psicológica do o que os outros vão pensar e falar caso saibam. Se vc é alguem que ainda não sabe, e por isso resolveu experimentar, então não, vc nao se tornou gay por uma única experiência. Vc se tornará caso queira repetir com frequência a experiência de um beijo homossexual.
Enfim, acho que consegui explicar através dos exemplos que a tal da generalização faz com que nós pensemos e julguemos nós mesmos preciptadamente, ao se deparar com algo incomum ao nosso comportamento. Mas talvez não só com aquilo que nos é estranho, acho que tudo o que acontece à nossa volta, o nosso cotidiano, nossas manias, são tudo fruto de uma mente acostumada a fazer tal atividade. Eu gosto muito dessa frase, ''Está tudo na sua cabeça''. Alguma coisa só vai realmente significar algo pra vc caso vc queira que signifique, nao deixe que o julgamento dos outros ou mesmo a situação do momento decidam isso por vc.


Tudo o que a gente faz e tudo o que somos está no pensamento. E, realmente, quantas vezes a gente não deixa de fazer algo só por receio do que os outros irão pensar? Não é tão fácil dizer, mas é o mais indicado a fazer na maioria dessas situações: Ligar o foda-se! rs
ResponderExcluirMuito interessante sua reflexão sobre o pensamento. Me fez refletir sobre isso também.
Bjs
http://conflitodeexistencia.blogspot.com
Muito Bom.
ResponderExcluirO medo da rejeição do outro, a partir do ponto no qual o outro vai pensar acaba refletindo - se nas atitudes.
O pensamento do outro interfere no seu, interferindo sua maneira de pensar de acordo com o que o outro pensa.
Isso gera falta de liberdade, o que é muito comum na adolescência.
O adolescente fica receoso de fazer coisas com medo do que os outros pensarão. É necessário ignorar, por mais difícil que seja, o preconceito dos outros para obter - se a liberdade.
Parabéns, me fez refletir um pouco.
o/
ResponderExcluir